domingo, 15 de março de 2009

Café


Senti que este espaço estava precisando de um pouco de informação útil, então resolvi falar um pouco de café. Esta que é uma das minhas bebidas favoritas e um dos meus maiores vícios.
Bebo café todos os dias e espere que este post seja uma fonte de informação tão útil para você, meu amigo leitor, quanto foi para mim.
O café sempre esteve presente na minha vida. Quando era criança, meus pais cultivavam alguns cafeeiros no enorme quintal da casa onde morávamos e eu adorava mastigar o grão, ainda em cereja, no pé.
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O café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. O café é um estimulante por possuir cafeína.

Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda commodity mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo.
A história do café começou no século IX. Originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundido para o mundo através do Egito e da Europa. A palavra café é originária do árabe qahwa, que significa "vinho", devido a importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.
Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas cabras ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.
O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.
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Lavoura de café no Brasil
Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil.
Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no maranhão e na Bahia na Região Nordeste.
As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850 tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro depois São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. Também como fator favorável é citado haver nesses locais e no Paraná a terra-roxa, considerada o melhor solo para o plantio do café. Graças a isso o Paraná tornou-se o maior estado produtor brasileiro em 1959. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil durante muitas décadas.
Vale ressaltar que o sucesso da lavoura do café em São Paulo durante a primeira parte do século XX, levando o Estado a se tornar um dos mais ricos do país, fazendo com que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem eles próprios presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leire, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.


A crise de 1929
Com a "quebra" da Bolsa de Valores americana em 1929, o Brasil teve a primeira grande crise de superprodução do café, tendo que o governo brasileiro promover a queima de estoques para tentar segurar os preços. No final da década de 30, o Brasil tinha-se visto a braços com outro excedente de produção que foi resolvido com ajuda da Nestlé, quando esta inventou o café instantâneo.
Superada mais essa crise, o Brasil continuou a ser o maior produtor mundial de café, embora nos últimos anos tenha de concorrer com outros países da América Latina.

Café e Saúde
A maioria das pessoas que consomem café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:

→ O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabetes, os cálculos biliares, o câncer de cólon e o consumo de drogas como o álcool. Além disso melhora a atenção e, conseqüentemente, o desempenho escolar.
→ O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açucares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.
→ O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e melhorando o desempenho na prática de esportes.
→Doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama, aborto e úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer não estão associadas ao consumo moderado de cafeína.
→ Melhora a taxa de oxigenação do sangue.
→ A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do neurotransmissor dopamina.

Entre os malefícios causados pelo consumo excessivo de café podemos listar:
→ Causa enfraquecimento do organismo através da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.
→ Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente percursora do “câncer da mama”).
→ Pode causar o aparecimento de polipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.
→ Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colites e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.
→ Sua ação é acidificante do sangue, propiciando o surgimento de leucorreias, cistites, colibaciloses e variados acessos fúngicos.


O café é, atualmente, a bebida artificial mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano.

Pena Branca e Xavantinho - Flôr do Cafezal

sexta-feira, 13 de março de 2009

Válvula de escape

Foto: Vitor Veríssimo

Esta semana participei de um concurso de fotografias, amadoras mesmo, cujo tema era válvula de escape, minha foto nem escolhida foi (concorri com esta foto do post).

Tudo bem minha fotografia não ter sido escolhida, mesmo porque apesar de esta ser a minha válvula de escape e de eu ter gostado da foto, nem tinha muita esperança. O problema é que um das fotos escolhidas foi a de uma pia de lavabo... Uma pia???!!! Não consegui associar o objeto em questão com o tema do concurso.

Após muito pensar, concluí que não pensei em nada.


domingo, 8 de março de 2009

Meme Let's Go!

foto: Vitor Veríssimo

Bom, recebi um Meme, que segundo Fernando Panissi, significa: "um termo usado pelos blogueiros para definir quando um autor tem seu texto copiado e continuado em outros blogs. Geralmente, os blogueiros usam memes para aprofundar um tema ou simplesmente aumentar o acesso a seus sites".

Na última semana vi que uma amiga tinha recebido um meme e fiquei um tanto quanto ansioso para receber um também e repassá-lo a outros blogueiros amigos.

Eis que finalmente recebo o tal meme de Thayze Darnieri, do peculiar Verde e Laranja.

Funciona da seguinte forma:

I - Agarrar o livro mais próximo;

II - Abrir na página 161;

III - Procurar a quinta frase completa;

IV - Colocar a frase no blog;

V - Repassar para cinco pessoas.

"Fiquei satisfeita que ele não vivesse para ver muitas coisas que ela

fez, e eu também, pela mesma razão".

Livro: Minha prima Raquel

Autora: Daphne du Maurier

Passo a bola para:

Mauro Pietrobon do Sohdaheu

Dinho do Dinho_Cool

Iury Lupaldi do Lupaldi

V.D.J. do Taste It

Railer do Figura220


PS.: confesso que isso não passa de uma corrente, mas por ser uma corrente CULTURAL, penso que merece todo crédito.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Não quero o seu "perfume"

Sejam bem-vindos, poucos e queridos leitores!!! Hoje vou fazer uma postagem apenas com o intuito de deixar público minha revolta com um fato que tem acontecido com muita frequência, digamos que diariamente, em minha humilde e feliz vida: Os fumantes.
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Não tenho nada contra quem fuma, cada um se mata de forma que achar melhor. O problema é o cidadão alimentar o seu vício em locais públicos, como pontos de ônibus. Imagine a seguinte situação, sendo você fumante ou não: você acorda cedo, toma aquele belo banho, veste uma roupa limpa, passa aquele perfume, pois quem sabe você terá uma reunião, ou apenas está tentando impressionar uma colega de trabalho, e eis que surge na sua frente uma pessoa pitando. Não satisfeita, ela se posiciona de uma forma onde o vento joga toda a fumaça nas outras pessoas e você nem ninguém podem fazer nada, pois assim como o ilustre viciado, estão esperando o buzão. Tudo bem, a raiva passa, porém o cheiro de cigarro fica. Mas parecendo que o mundo conspira contra você, assim que desce do ônibus, anda por uma calçada estreita, cheia de gente e, para completar, com barracas de ambulantes em toda sua extenção. Eis que você se depara com outro “colega” fumante bem na sua frente: ele vai feliz e contente fumando e soltando toda a fumaça recém passada pelos pulmões para fora, que, logicamente, vai para você, que não tem para onde fugir com a rapidez de que gostaria e acaba esbravejando em silêncio.
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O fato é o seguinte: as pessoas fumam, ou não fumam, problema de cada um. A questão é que fumar em locais onde a fumaça vai atingir outras pessoas não é legal. Ninguém é obrigado, nem quer, compartilhar a fumaça usada de um fumante. Penso que por uma questão de respeito e de pensamento coletivo, os fumantes deveriam ponderar essa situação.
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Antes que alguém tente se justificar, sim, cada um faz o que quiser e onde quiser, concordo, mas desde que isso não incomode nem prejudique ninguém.