quarta-feira, 29 de julho de 2009

Estrelas do Brasil

A bandeira do Brasil foi implantada em 19 de novembro de 1889. A ideia da bandeira atual foi elaborada pelo professor Raimundo Teixeira Mendes, que contou também com a participação do Dr. Miguel Lemos e do professor Manuel Pereira Reis. Quem realizou a confecção do desenho foi o pintor Décio Vilares.



ACRE - Gama da Hidra Fêmea
AMAPÁ - Beta do Cão Maior
AMAZONAS - Procyon (Alfa do Cão Menor)
PARÁ - Spica (Alfa de Virgem)
MARANHÃO - Beta do Escorpião
PIAUÍ - Antares (Alfa do Escorpião)
CEARÁ - Epsilon do Escorpião
RIO GRANDE DO NORTE - Lambda do Escorpião
PARAÍBA - Capa do Escorpião
PERNAMBUCO - Mu do Escorpião
ALAGOAS - Teta do Escorpião
SERGIPE - Iota do Escorpião
BAHIA - Gama do Cruzeiro do Sul
ESPÍRITO SANTO - Epsilon do Cruzeiro do Sul
RIO DE JANEIRO - Beta do Cruzeiro do Sul
SÃO PAULO - Alfa do Cruzeiro do Sul
PARANÁ - Gama do Triângulo Austral
SANTA CATARINA - Beta do Triângulo Austral
RIO GRANDE DO SUL - Alfa do Triângulo Austral
MINAS GERAIS - Delta do Cruzeiro do Sul
GOIÁS - Canopus (Alfa de Argus)
MATO GROSSO - Sirius (Alfa do Cão Maior)
MATO GROSSO DO SUL - Alphard (Alfa da Hidra Fêmea)
RONDÔNIA - Gama do Cão Maior
RORAIMA - Delta do Cão Maior
TOCANTINS - Epsilon do Cão Maior
BRASÍLIA (DF) - Sigma do Oitante


REPRESENTAÇÃO INVERTIDA
Na nossa bandeira, o Distrito Federal e cada estado da federação estão representados por uma estrela. São portanto 27 estrelas de oito constelações, que representam os atuais 26 estados e o Distrito Federal brasileiros.

Para identificarmos no céu essas estrelas, a primeira coisa que devemos notar é que em nossa bandeira as estrelas aparecem invertidas (espelhadas) em relação à disposição em que as vemos no céu. Isso porque segundo a Lei Nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais, as estrelas na Bandeira Brasileira devem ser consideradas como vistas por um observador "situado fora da esfera celeste".



CONSTELAÇÕES
Uma nomenclatura das estrelas, das mais utilizadas, segue a seguinte regra: em cada constelação a estrela mais brilhante recebe o nome de Alfa; a segunda mais brilhante recebe o nome de Beta; a terceira mais brilhante de Gama; e dessa forma por todo o alfabeto grego. Temos assim a Alfa, a Beta, a Gama, etc. do Cruzeiro do Sul; a Alfa, a Beta, a Gama, etc. de Escorpião; e assim por diante.

Apresentamos a seguir, constelação por constelação, a representação dos estados brasileiros em nossa bandeira. Utilizamos a notação salientada acima, sendo que em alguns casos (correspondentes a algumas das estrelas mais brilhantes) apresentamos também os nomes mais tradicionais dessas estrelas.




AS ESTRELAS E OS ESTADOS
As estrelas dispostas na bandeira brasileira não são uniformes e cada uma possui um significado. Cada estrela presente na Bandeira representa um estado brasileiro e o Distrito Federal. Além disso, todas possuem a mesma configuração, de cinco pontas. Outro item que difere uma estrela da outra é o tamanho, pois existem cinco distintos.

A distribuição das estrelas na bandeira brasileira foi feita a partir das características do céu do Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889.

Podemos notar que, de uma forma não rígida, a escolha da estrela representante de cada estado procura seguir uma correspondência entre a localização do estado no território brasileiro e a localização da estrela no céu. Assim é que os estados "centrais" do Brasil, dentre eles Minas Gerais, estão representados por estrelas do Cruzeiro do Sul; estados a oeste estão representados por estrelas do Cão Maior; etc.

Ao contrário do que muitos pensam, Alfa da Virgem, ou Spica, aquela estrela que aparece solitária sobre a faixa "Ordem e Progresso", não representa o Distrito Federal. Spica, que no céu se encontra bem ao norte, representa o estado do Pará, que, no ano de 1889, correspondia ao maior território acima do paralelo do Equador. O Distrito Federal é representado pela Sigma do Octante, a menos brilhante de todas as estrelas da nossa bandeira. Essa estrela é tão pouco brilhante que está próxima ao limite de visualização a olho nu. Ela, contudo, foi escolhida para representar o Distrito Federal por estar bem próxima ao pólo sul celeste. Assim, ela não apenas está sempre no céu (em qualquer dia e qualquer horário) para nós do hemisfério sul; como também vemos, durante uma noite, todas as estrelas girarem em torno dela.

A ideia de fazer este post surguiu porque fiquei perplexo ao descobrir que a estrela solitária da nossa bandeira não é o Distrito Federal e sim o Pará, contrariando o que aprendi na escola sobre isso. Triste né?

Onde sapeei: Observatório UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)

.................Brasil Escola

Méritos: Eduardo de Freitas - Graduado em Geografia - Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Crochê


Na última semana, recebi ótimas visitas, dois casais em períodos diferentes da semana. O segundo casal visitante fez algo ótimo por mim e que durará por toda minha existênicia: me ensinaram a arte do crochê.Me surpreendi com a rapidez com que aprendi a arte e já em três dias já estou na metade de um belo tapete utilizando desse tipo de artesanato feito com uma agulha especial que possui um gancho e que produz um trançado semelhante ao da malha ou da renda e entendo o que significa: três correntes para subir, entra na quarta casa, faz um ponto alto; duas correntes e pula duas casas e entra na terceira...rs
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Um pouco da história dessa arte
A palavra foi originada de um termo existente no dialeto nórdico, com o significado de gancho (que é a forma do bico encurvado da agulha utilizada para puxar os pontos), que também originou croc, que em francês tem o mesmo significado.
Ninguém tem certeza de quando ou onde o crochê começou. Segundo os historiadores, os trabalhos de crochê têm origem na pré-história. A arte do crochê, como a conhecemos atualmente, foi desenvolvida no século XVI. O escritor dinamarquês Lis Paludan tentou descobrir a origem do crochê na Europa e fundamentou algumas teorias, ainda que afirme não haver evidência concreta sobre o quão antiga é essa bela arte.
A mais provável é a de que o crochê se originou na Arábia e chegou à Espanha pelas rotas comerciais do Mediterrâneo. Também há indícios posteriores da técnica em tribos da América do Sul, que usavam adornos de crochê em rituais da puberdade. Na China, bonecas eram feitas com a mesma técnica. É daí a origem mais provável do crochê, por meio da técnica de costura chinesa, uma forma primitiva de bordado que foi difundida no Oriente Médio e chegou à Europa por volta de 1700.
O crochê, no entanto, só começou a ser fortemente difundido em 1800. A francesa Riego de la Branchardiere desenhou padrões que podiam ser facilmente duplicados e publicou em livros para que outras pessoas pudessem começar a copiar os desenhos. Os trabalhos com a técnica do crochê podem ser realizados com qualquer tipo de fio ou material. Tudo depende da peça a ser executada: uma toalha delicada ou uma colcha, um casaco ou um tapete resistente. Atualmente, usa-se a técnica para confeccionar variadas peças, tudo depende da criatividade de cada um.
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Onde sapeei: Wikipédia

terça-feira, 14 de julho de 2009

Clichê

foto: Thayze Darnieri




Thayze Darnieri




Ela estava totalmente perdida, não aguentava mais levar uma vida sem qualquer perspectiva, repetia dia após dia as mesmas ações, resultado do seu conformismo perante a iminente realização de um destino distante dos seus sonhos. Eis que, de súbito, surge um fio de esperança, e ela se vê automaticamente revigorada na sua nova busca. Entretanto, como nada vem de graça, ela precisaria se esforçar bastante, uma vez que, se tratava de vencer obstáculos desconhecidos. Ela tentou, mas quanto mais tentava menos entendia a lógica daquelas palavras sem sentido. Ela se desesperou. Ele entrou, exatamente pela porta na qual ela planejava fugir. Sem saber, naquele momento, conhecia o herói que a iria salvar dos percalços da sua novissíma aventura.

É, definitivamente, clichê: a velha história do mocinho que heroicamente resgata a mocinha da sua vida sem graça e sem propósitos. Mas é real, cotidiano e rotineiro (ao mesmo tempo)! E me pergunto: o que há de tão ruim em ser clichê? Antes, o que é clichê?

Originalmente, a palavra francesa clichê é o nome dado a uma espécie de matriz para impressão gráfica: uma placa em relevo ou baixo-relevo, fabricada em madeira, borracha, metal ou até nylon, usado para gravar imagens e textos por meio de prensa tipográfica. Trata-se do bisneto do carimbo, no entanto, por ser uma tecnologia dos idos do século XIX detêm um caráter quase artesanal. Portanto, cara por si só, além disso, agrega-se ao preço final a confecção do clichê e o tempo para entrega, em contrapartida, sua maior virtude é a flexibilidade para imprimir em diversos suportes com superfícies irregulares, seja em textura, maleabilidade ou tamanho, entretanto, com acabamento de qualidade superior aos artigos industriais de larga escala.

A partir disso, não se sabe nem onde nem quando, um ser de personalidade no mínimo curiosa, algumas pitadas de imaginação somada à um ótimo senso etimológico fez uso desta palavra pela primeira vez para se referir a algo que se repete com tanta frequência que já se tornou previsível e repetitivo dentro daquele contexto.
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Todavia, essa expressão idiomática de tão utilizada e repetida, desgastou-se e perdeu o sentido ou ganhou o seu próprio significado. Para tanto, o ser humano e a sua sede por eterna originalidade peca quando considera o clichê algo idiota ou bobo, uma vez que, se o considera relevante por que não citar? Só por que milhares de pessoas tiveram a mesma idéia?

Para mim, o esforço para o não-clichê é ainda mais clichê, visto que por mais que corra do estigma não irá adiantar, esse conceito é intrínseco ao existir, protelar é besteira. Viva, publique, experimente, converse e conceitue partindo da sua vontade e assim, por mais que seja clichê é você!






* Thayze Darnieri é a autora do blog verdeelaranja em um dia na qual espera ser Talvez Útil.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sentido da Vida




Nasce


Acorda

Chora

Come

Dorme


Acorda

Come

Brinca

Dorme


Acorda

Brinca

Come

Estuda

Dorme


Acorda

Come

Estuda

Brinca

Dorme


Acorda

Come

Estuda

Dorme


Acorda

Trabalha

Estuda

Come

Dorme


Acorda

Trabalha

Come

Trabalha

Dorme


Acorda

Trabalha

Come

Trabalha

Dorme


Acorda

Come

Dorme


Morre


Será um pensamento depressivo? Creio que não. Vejo apenas como um pensamento de alguém que procura por um sentido um pouco mais interessante/importante de existência.