sábado, 26 de dezembro de 2009

Abrace esta causa


Bom, estava eu lendo o blog SISUDEZ, que é de uma velho amigo meu, Thalisson Fagundes e de um amigo dele, Rômulo, e me deparei com uma linda mensagem.
Toda vida tive cães e sempre fui apaixonado por eles.
Tive meu primeiro cão aos 2 anos de idade - Caliba - e com ele fiquei até sua partida 12 anos mais tarde, ou seja, não sei o que é infância sem um amigo canino.
Atualmente tenho a Lunna - que vai aparecer em foto no final deste post.
Pedi autorização ao Thalisson para postar aqui exatamente o mesmo texto que esta em seu blog.
Depois passem por lá. É uma página muito bacana.

***


Um Post Sério

Como todos sabem, o Sisudez é um blog de humor, que só os inteligentes entendem. Vocês sabem né? Tentamos alegrar a vida de cada um todos os dias, pelo menos por alguns minutos, com textos animados e críticos. Mas conhecemos uma galera que pode alegrar a vida de todo mundo em tempo integral, muito mais do que o nosso blog ou qualquer outro blog. Quem?

CÃES!



Sim, meus caros leitores. É comprovado científica e amorosamente que os cães trazem alegria para uma casa e fazem companhia a todos, pricipalmente se você mora sozinho; vai ter sempre um camarada te esperando e ficando do seu lado, esteja você feliz, triste, cansado, irritado ou constrangido por ter acabado de fazer o exame de próstata...
Já dizia o Narrador da Sessão da Tarde: "Essa galerinha vai aprontar de montão e causar as maiores confusões por onde passar, tudo com muita diversão num clima de muito calor e azaração"

Ok, calor e azaração pode não ser, mas eu me amarro quando ele fala isso nos filmes que se passam em praias da califórnia com garotas patinando de biquini...

Voltando aos cães...

Sabe quantos cães abandonados existem? Pra você ter uma idéia, a quantidade de cachorros de rua é proporcional a quantidade de mulheres que o Zé Mayer já pegou, então isso é muito sério pessoal!

Diferente da ex namorada do Thalisson, o cão é um companheiro fiel (não corinthiano, mas fiel mesmo...) e nunca irá te abandonar (tá parecendo corinthiano, sabemos, mas não é), e por mais que você brigue, ele sempre estará ao seu lado pra te dar carinho. E receber também, claro!

Sabemos que Huskys Siberianos, Chows Chows, Pitbulls, Pastores Alemães, são cães lindos, e até nos ajudam a paquerar, mas se você tem condição de criar um ou mais cães, tente adotar algum, procure ongs, ofereça um lar a um desses bichanos. Eles já sofreram tanto que com o mínimo de carinho e atenção que você der eles viverão suas vidas por você.

Não vamos postar vídeos de maus tratos ou de cães abandonados, não só porque a gente chora quando vemos, mas também porque achamos que eles não merecem que tenhamos pena deles, mas merecem ser amados. Então FIK DIK pra você que tem um amigo que furou seu olho, ou uma amiga que falou mal das suas fotos no orkut, um cão jamais fará isso, até porque eles não falam...

Sabemos que AINDA não somos um blog famosão, como Kibeloco e Tolices Do Orkut, MAS! sabemos que temos leitores inteligentes e de qualidade, e queremos dizer que apoiamos essa causa e, se com esse post conseguirmos fazer com que alguém pense a respeito de adotar um cão, nos sentimos satisfeitos pela missão cumprida.

Aqui vai um vídeo da Pedigree sobre adoção.



Outras informações podem ser encontradas aqui:

http://www.adotaretudodebom.com.br/
http://www.proanima.org.br/


Grande Abraço a todos!

Texto integralmente retirado de SISUDEZ



E como prometido, minha BB Lunna...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Inveja

A inveja, conforme Sebastián de Covarrubias, gravura século 16

De uns tempos pra cá tenho percebido que existe um tipo de inveja que até então desconhecia. A inveja de amor. Não imaginava que uma pessoa seria capaz de, inclusive, minimizar uma pessoa que ama outrem, procurando nela defeitos de toda espécie, levantando suspeitas de sua vida pessoal – infundadas – talvez para ridicularizá-la, para passar uma imagem que esta pessoa não é assim tão boa ou até mesmo para mostrar que o amor dela por este outrem não é tão grande, só porque ela mesma não é, nem nunca foi, capaz de amar com a mesma intensidade.

A inveja é o mais mesquinho e perigoso dos sentimentos, dos pecados e quando a inveja é pelo amor que uma pessoa sente por outra, julgo além disso, baixo. Sinto pena e desprezo.

Por isso, o Talvez Útil traz hoje o tema inveja.


Trata-se de um sentimento de aversão ao que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materiais como qualidades inerentes ao ser) e de tirar essa mesma coisa da pessoa, fazendo com que ela fique sem. É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que o ser invejado, não podendo suportar que este seja melhor. A origem latina da palavra inveja é "invidere" que significa "não ver". Com o tempo essa definição foi perdendo o sentido e começado a ser usado ao lado da palavra cobiça, que culminou, então, no sentido que temos hoje.

Os indivíduos almejam poder, riquezas, status e bons sentimentos, como felicidade e amor. Aqueles que possuem tais atributos sofrem do sentimento da inveja alheia dos que não possuem. Isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes". Ou seja, o invejo é um fracassado e sabe disso.

A inveja é citada desde tempos antigos descrita em textos, que foram acentuados no capitalismo e no darwinismo social, na auto-preservação e auto-afirmação. A inveja seria, popularmente falando, a arma dos "incompetentes".

Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual, ou sentimental.

A inveja é um dos sete pecados capitais na tradição Católica. É considerado pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bençãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual. É o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. O invejoso ignora tudo o que é e possui para cobiçar o que é do próximo.

A inveja é freqüentemente confundida com o Pecado Capital da cobiça, um desejo por riqueza material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja na forma de ciúme é proibida nos Dez mandamentos da Bíblia.

Usualmente utilizo o termo “inveja boa”, (nem sei qual seria o termo correto) que é quando uma pessoa que não possui tal atributo ou qualidade que uma outra pessoa tem, passa a querer ter também, mas sem prejudicar aquele indivíduo. Quando uma pessoa luta com suas próprias forças, com honestidade e caráter para conquistar aquilo que o outro tem e que admira, mas sem prejudicar ninguém.


Onde sapeei: Wikipédia

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Uma semana diferente

Foto: alguém que estava comigo neste momento

Esta semana completei mais uma primavera.

Momentos como este são sempre ótimos, pois vemos o quanto somos amados e fazemos diferença na vida de algumas pessoas.
Estar com bons amigos caminhando durante a noite na praia, molhando os pés e a cabeça; ouvir o choro nostálgico e feliz da mãe; receber telefonemas e mensagens de pessoas que fisicamente estão distantes, fez emergir uma miscelânea sentimental me fazendo imergir em pensamentos.
Já ouvi dizer que depois de uma certa idade, não se tem o que comemorar no aniversário, pois penso justamente o contrário. Em um mundo tão conturbado -mas lindo-, onde cada dia vivido é uma conquista, a cada ano que se passa temos mais o que comemorar. Em um ano, adquirimos mais conhecimento, mais experiência, mais amigos que são somados a tudo que foi consquitado nos anos anteriores.
A velhice não deve ser encarada como algo ruim. Uma pessoa velha não é como um sapato velho que tem que ser eliminado e sim é uma pessoa vivida, com uma uma bagagem de conhecimento gigante. Não me refiro a conhecimentos físicos ou matemáticos - mesmo que os tenha - mas estes, qualquer um pode ter a partir de um certo ponto e outros, nunca tê-los. Me refiro à experiencia de vida e esta, só os anos vividos, as águas passadas por debaixo da ponte e as quedas trazem.
Acho graça quando alguém ri de uma pessoa com mais idade, como se isso fosse algo que merecesse deboche ou como se ter cinco anos a menos que alguém o tornasse melhor. O que este ser não pensa é que aquela pessoa de quem ri já teve a mesma idade, já viveu as mesmas coisas, e está agora à sua frente e merece respeito e admiração. Os que vivem muito são vencedores.
Fico muito grato a todos que estiveram comigo no dia do meu aniversário -tanto fisicamente quanto em pensamento- e fico muito feliz por saber que ainda estou aqui e que Deus sempre está ao meu lado.
Saúde a todos nós e muitas outras primaveras pela frente.


Obs.: a matéria desta semana do Talvez Útil está no
Verde e Laranja.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Velcro


Dando continuidade a uma ideia, falo hoje de uma invenção simples, mas que mudou a história da humanidade, com exageros ou não de minha parte.

Velcro é a marca de um conector consistido em ganchos e voltas usado para conectar objetos. O termo VELCRO é marca registrada na maioria dos países para uma empresa dos Estados Unidos.

O velcro foi inventado em 1941 por Georges de Mestral, um engenheiro da Suíça. Ele inspirou-se após analisar atentamente as sementes de Arctium que grudavam constantemente em sua roupa e no pêlo de seu cão durante sua caminhadas diárias pelos Alpes. Georges examinou o material através de um microscópio e distinguiu diversos filamentos entrelaçados terminando em pequenos ganchos, causando a potente aderência dos carrapichos nos tecidos. Por fim concluiu ser possível a criação de uma material para unir dois materiais de maneira reversível e simples que consiste em duas camadas: o lado do gancho, que é um pedaço de tecido coberto por pequenos ganchos plásticos; o lado da volta, que é cobertos por ainda menores pedaços de voltas plásticas. Existem variações para o sistema que incluem, por exemplo, ganchos em ambos as camadas. Quando os lados são pressionados os ganchos envolvem as voltas e as peças são mantidas juntas. Quando as camadas são separadas é gerado um som bastante característico do material. Desenvolveu então o produto e submeteu a idéia para patente em 1951. O pedido suíço foi seguido por outras patentes nacionais, desta vez através de sua companhia Velcro S.A. A partir do relatório descritivo da patente estado-unidense pode-se ver a aparente simplicidade da invenção. O nome VELCRO é uma referência as palavras em francês velours (que significa veludo) e crochet (que significa gancho). Atualmente o uso e aplicação do produto são várias, e a palavra velcro tornou-se um termo genérico para referir-se ao material.


Onde sapeei: Wikipédia, Floral Images (UK) e Talvez Útil.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Artrópodes




Vi outro dia em um desses programas de perguntas e respostas na TV o seguinte questionamento: Se somarmos as patas de uma formiga e de um aranha, qual será o resultado? Acertei a resposta, (até mesmo porque é de nível fácil) o que no jogo me renderia algo em torno de 20 mil reais, acho. Isso acabou por me remeter aos tempos de estudos biológicos da escola.
O assunto de hoje no Talvez Útil é artrópodes, com destaque para insetos e aracnídeos.
Ah! Se você não sabea resposta ou sabe mas gostaria de aperfeiçoar este estudo, leia o Talvez Útil até o fim.

Os invertebrados que possuem patas articuladas (nome formado pela união de Athros, que significa articulações e podes, que significa pés/patas) são conhecidos como artrópodes. Tem uma carapaça protetora externa, que é o seu esqueleto, formada por uma substância resistente e impermeável, chamada quitina, endurecida por conter muito carbonato de cálcio.
Ao crescer, o artrópode abandonam o esqueleto velho, pequeno, e fabrica outro, maior, o que ocorre várias vezes até que o ser atinja a fase adulta.
Os artrópodes, no entanto, não possuem apenas patas articuladas, mas sim todas as suas e extremidades, como as antenas e as peças bucais. Os seus membros inferiores são formados por partes que se articulam, ou seja, que se movimentam umas em relação às outras: os seus pés se articulam com suas pernas, que se articulam também com suas coxas, que também se articulam com os ossos do quadril.


Os artrópodes podem ser classificados em cinco classes principais, usando como critério o número de patas.
Insetos – seis patas – barata, formiga, mosquito (por ex.)
Aracnídeos – oito patas – aranha, escorpião (por ex.)
Crustáceos – dez patas – camarão, siri (por ex.)
Quilópodes – um par por seguimento – lacraia (por ex.)
Diplópodes – dois pares por seguimento – piolho de cobra (por ex.)

Insetos: São artrópodes com seis patas distribuída em três partes. Os insetos apresenta o corpo subdividido em cabeça, tórax e abdome.
Nas maioria das espécies, há dois pares de asas, mas há espécies com apenas um par e outros sem asas.
Na cabeça das insetos, podemos notar antenas, olhos e peças bucais.
Antenas: São utilizadas para a orientação. Todos insetos tem um par de antenas.
Olhos: os insetos possuem dois tipos de olhos:
- 2 olhos compostos, isto é, formados por várias unidades, que permite enxergar em várias direções ao mesmo tempo;
- 3 olhos simples, também conhecidos por ocelos.
Esse conjunto de olhos proporciona aos insetos uma excelente visão, o que os permitem enxergar coisas que não são visíveis ao homem.
Peças bucais: dotadas de articulação estão diretamente relacionadas com a alimentação. Assim, as peças bucais podem ser de vários tipos, conforme os hábitos alimentares dos insetos.
O tórax: é dividido em três partes; em cada uma delas prende-se um par de patas.
É ainda no tórax que se prendem as asas, existentes na maioria dos insetos. Quando ao número de asas , existem 3 tipos de insetos: sem asas, com um par de asas e com dois pares de asas.

Respiração dos insetos: Os insetos respiram por traquéias, pequenos canais que ligam as células do interior do corpo com o meio ambiente. Ao longo de todo o corpo de um inseto podem ser ver os estimas, pequenas manhas onde se abrem as traquéias.
Reprodução dos insetos: Os insetos são animais de sexos separados e ovíparos. Depois que os ovos são botados pelas fêmeas, eles se desenvolvem e formam um novo inseto.
Alguns insetos tem desenvolvimento direto: do ovo nasce uma forma jovem, que já tem o aspecto do adulto, embora menor. É, por exemplo, o caso da traça. O desenvolvimento da mosca é indireto: ela nasce diferente do adulto, e passa por mudanças na forma do corpo, enquanto se transforma de recém-nascida em adulta. Dizemos que a mosca sofre metamorfose. Todas as formas que tem aspecto diferente do adulto chama-se larvas. Nem todos os insetos apresentam metamorfose, mas ela ocorre na maioria deles. Você já deve ter visto as lagartas das borboletas: elas são larvas que se transformarão em borboletas adultas.
A borboleta bota o ovo em uma folha, e desse ovo nasce uma lagarta, que é a primeira forma de larva desses insetos. Em seguida, a lagarta se transforma, passando por outras formas de larva, até originar a borboleta adulta.
Classificação dos insetos: Existem aproximadamente 800 mil espécies de insetos, distribuídas por mais de 30 ordens. Um dos critérios usados para a classificação dos insetos é o número e a forma das asas.

Aracnídeos: os aracnídeos são representados pelas aranhas, pelos escorpiões, pelos carrapatos. Todos eles possuem um par de quelíceras e quatro pares de patas locomotoras.
As quelíceras são apêndices em forma de pinças, situados na parte anterior da cabeça.

Os aracnídeos não sofrem metamorfose. Seus corpos têm a mesma forma tanto na juventude quanto na fase adulta.
Outra característica importante dos aracnídeos é que eles têm a cabeça e o tórax numa peça só, chamada cefalotórax.

É fácil distinguir um aracnídeo de um inseto, pelo exame externo do corpo.
Os Aracnídeos podem ser distribuídas por 3 ordens, com base no aspecto externo do corpo.
Araneídeos englobam todas as espécies de aranhas, venenosas ou não.
Escorpionídeos, que reúne os escorpiões. O escorpião é um aracnídeo que provoca um certo receio nas pessoas, pelo seu aspecto e comportamento agressivo.
Ácaros, que são os carrapatos e alguns parasitas micróbicos.


Caso você queira saber mais sobre o assunto, entender mais ou estudar as outras três classes dos aracnídeos artrópodes entre no site indicado no "onde sapeei".

Onde sapeei: Brasil Escola

domingo, 20 de setembro de 2009

Olhe. Observe. Veja

             

             PENSE                PENSE
              PENSE             PENSE
               PENSE          PENSE
                PENSE       PENSE
                 PENSE    PENSE 
                  PENSE PENSE
                         PENSE

       












MUDE 

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cor Branca e cor preta

Sempre gostei das cores branca e preta, fisicamente falando principalmente.
Branco

A cor branca, ou simplesmente o branco, é a junção de todas as cores do espectro de cores. É definida como "a cor da luz”, em cores-luz, ou como "a ausência de cor", em cores-pigmento. É a cor que reflete todos os raios luminosos, não absorvendo nenhum e por isso aparecendo como clareza máxima.
O branco é a cor do fundo desta página. O Código hexadecimal para a cor branca pura é #FFFFFF.
O dióxido de titânio é o composto utilizado como pigmento na industria como corante para o a cor Branca e sua aplicação vai desde tintas, esmalte e papel até em cerâmicas e produtos alimentares. Quase tudo que a indústria moderna utiliza para dar cor branca a em algo, é quase certo que a base do pigmento branco é o dióxido de titânio.
O prefixo grego para branco é Leuko-, usado por exemplo em leucócito.
A cor branca está associada à paz, calma, ordem, limpeza e outras conotações positivas, na cultura ocidental.

Preto

A cor preta ou negra é a mais escura do espectro de cores. É definida como "a ausência de luz", em cores-luz, ou como "a mistura de todas as cores", em cores-pigmento. É a cor que absorve todos os raios luminosos, não refletindo nenhum e por isso aparecendo como desprovida de clareza. O código hexadecimal da cor preta é #000000. O prefixo latino para negro é niger, como Nigéria. A cor negra está associada a morte, trevas, mal e outras conotações negativas, na cultura ocidental. O mesmo não acontece em algumas culturas orientais onde a cor do luto não é o preto, mas sim o branco. A cor preta sugere: silêncio, morte, poder, miséria, maldade, pessimismo, tristeza, negação, dor, opressão, angústia, introspecção e favorece a auto-analise. Quando brilhante, confere nobreza, distinção, elegância, masculinidade.

Onde sapeei: Wikipédia

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Comendador

Pelo fato de uma pessoa muito especial em minha vida, um ser que amo muito, ter recebido uma comenda, me enchendo de orgulho, resolvi fazer este post. A comenda da foto é meramente ilustrativa, a recebida é outra.

Comenda é uma condecoração concedida a pessoas que se destacam em suas áreas de atuação, desde artistas, políticos e empresários até esportistas. Uma espécie de Honra do Mérito. Quando surgiu na Idade Média, a recompensa tinha um significado diferente. Naquele tempo, a comenda era um benefício dado a membros do clero ou a militares que demonstravam valentia em batalhas. "Geralmente, a comenda era algo valioso, como o título de propriedade de uma terra. Com o passar dos séculos, seu valor tornou-se simbólico, representado por diplomas ou medalhas", afirma Waldemar Baroni, heraldista (especialista em títulos e emblemas da nobreza) do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito de São Paulo (CEHM). Se antes o comendador tinha a obrigação de defender a terra recebida contra inimigos, hoje ele não tem função definida. A distinção confere prestígio social.
Hoje, o título sobrevive no cerimonial de governos e instituições privadas, que seguem uma hierarquia de acordo com a importância do homenageado. Digamos que é, nos dias de hoje, como se fosse Doutor. A diferença é que em muitos casos põe-se uma gravata e se autodenomina Doutor, já comendador foi denominado, deram-lhe a comenda como forma de reconhecimento por um grande feito em sua área.
"O menor grau é cavaleiro, seguido de oficial, comendador, grande oficial, grão-cruz e, quando existe, grão-colar", afirma outro heraldista, Adilson Cezar, também do CEHM.

Esse meu amor deveria receber mais uma comenda, reconhecendo sua humildade.

Onde sapeei: Topografia UFSC


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Bem-me-quer, malmequer


Bom, hoje o Talvez Útil, tentará abordar um tema, aparentemente simples, mas muito complexo e contraditório na realidade: Margarida - (Bellis perenis).
É um nome e uma flor que gosto bastante. Quem nunca destroçou as pobrezinhas querendo saber se fulano ou ciclana quer ou não quer? Coitadas!

Ela, a flor, pertencente à família Asteraceae, e, portanto, parente dos girassóis, crisântemos, entre outras e não é uma só flor, mas a reunião de muitas flores.
Tente examinar a margarida aproximando-se bem dela. Você verá que há ali reunidas dois tipos de flores: umas formam o miolo amarelo, enquanto as outras formam a borda esbranquiçada. Mas não pense que elas crescem assim juntas apenas para que possamos admirar sua união.
Essas flores têm funções biológicas importantes quando unidas, como a de produzir néctar, atrair polinizadores, além de gerar e receber pólen. Para isso, se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”. Muitas começam a desabrochar das extremidades em direção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina - durante a qual são capazes de receber pólen -, as flores mais centrais estão na fase masculina - na qual liberam seu próprio pólen. Quando muitas flores estão assim reunidas, chamamos de inflorescência.
Encontram-se em regiões tropicais, subtropicais e temperadas, vegetando nos mais diversos habitats.

Seu nome em Inglês (day eye) sugere que era destinada a cura de problemas nos olhos. Assírios acreditavam que, se você esmagasse margaridas e misturasse com óleo você poderia colocar a mistura em seu cabelo branco e ativar a sua cor novamente. Nos tempos anglo-saxônicos, a margarida foi utilizada como medicamento, mas exigia que se dissesse palavras mágicas para torná-la eficiente. Era recomendado também que se adicionasse um pouco de "água benta". No século XIII eram usadas para limpar feridas, baixar febre e tratar gota.
Existe uma certa lenda que diz que se pegar uma margarida colocá-la em infusão com vinho e dá-la a um enfermo para beber e ele vomitar, vai morrer da doença, se não, ele vai viver.

Esta bela flor também é o nome de belas mulheres e deu nome a um personagem muito famoso da Disney. Dayse em inglês e Margarida em português e a simpática patinha namorada do Donald.

O que é ser Margarida: Muito ligada à família e emotiva, costuma exagerar nos seus cuidados e corre o risco de sufocar as pessoas que ama. Tem muita energia e por isso deve sempre manter-se ocupada com alguma coisa. Nos relacionamentos amorosos ou mesmo de amizade, quando se magoa, procura se recolher para dentro de si e só sai quando recebe um pedido de perdão. Um bom conselho seria aprender a controlar seu temperamento e deixar as pessoas que ama mais na delas.

Verdade ou não, é um belo nome.
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domingo, 16 de agosto de 2009

A pessoa menos chique da noite.

Olá, caros leitores do Blog do Vitor Veríssimo. Quem fala aqui é o Mauro, afilhadoa do Vitor. Ao contrário do seu querido blogueiro [/nãoironia] eu não farei um post didático tentando esclarecer dúvidas nos seus pobres coraçõezinhos.



Mas estou aqui para falar sobre uma coisa interessante que acontece comigo às vezes: lá estou eu vivendo minha vida, feliz e contente, quando de repente eu me vejo mudando de ambientes e indo de um bar pruma balada, de uma aula pra casa de um amigo, de um churrasco prum cinema, enfim. Por exemplo, a penúltima balada que eu fui: O Berlin, eu não fazia ideia de que eu iria parar lá, eu estava vivendo feliz e contente, com meus amigos no bar, quando de repente, minha irmã passa lá na frente e me diz "Berlin" e eu penso, como eu penso para tudo:



Por que não?



E acabou que eu fui do bar pro Berlin, vejam bem que desastre: com a mesma roupa que eu estava antes, no bar. Não foi assim, péssimo, já que no dia do jazz, por algum motivo, só tem hippie no Berlin, então mesmo que eu tivesse rolado na lama antes de chegar lá, eu estaria aceitável ao entrar.



Mas existem situações e situações, não é mesmo?


(foto da Marina na casa do Diego)


Vejam bem: eu cheguei todo pintado de quebra cabeças na casa de alguns amigos, pobres amigos desavisados!


Então bom, percebe-se que às vezes eu vou de maneiras, hum... Inadequadas para alguns lugares. Mas em geral, quando tem uma festa ou algo que tem que ir de gala, ou de esporte fino, eu consigo dar um jeito de chegar direitinho, consigo colocar uma roupa decente antes de chegar na festa ou o que quer que seja.

Mas existe outra coisa que se precisa precisar sobre minha pessoa: eu vou ao teatro, e em geral eu vou a teatros do Célia Helena, ou do Centro Cultural, dois lugares que não exigem exatamente uma roupa muito adequada ou muito chique.

Mas acontece que uma amiga minha decidiu me chamar pra assistir uma peça chamada "Z.É. - Zenas Emprovisadas" (deixando totalmente de lado o fato de a qualidade da peça não ser lá essas coisas, é necessário precisar que) é um nome que não dá muito uma ideia de 'peça chique, preciso ir de gala!', quer dizer, o nome dessa coisa é "Z.É.", se se chamasse, não sei "O maravilhoso estrago que aconteceu na mansão de Sr. Pitangüi", eu até consideraria colocar alguma coisa mais chiquezinha, mas eu imaginei que não, seria muito de boa.

Então eu fiz assim: acordei hoje às 11h00 coloquei uma roupa bem basicona (camisa da turnê do My Chemical Romance na América do Sul, calça azul marinho bem escuro com um furinho bem pequeno e chinelo havaiana) e fui encontrar uma amiga minha que chegou há pouco tempo de Foz do Iguaçu.

Bom, aí eu decidi me manter com a mesma roupa o dia todo, afinal, teatro, não é nada extremamente chique. ("Não, vai, talvez o chinelo não caia muito muito bem, melhor colocar meu all star, apesar de não combinar nem um pouco.")

Nossa, mas que má ideia, que má ideia! Chegando lá no HSBC Brasil, além de perceber que teve show do Zeca Baleiro ontem e que eu não fui, eu ainda percebi que alguém merecia ganhar um prêmio de "A pessoa menos chique da noite." esse alguém era eu. Não vou dizer que estavam todos vestidos como se estivessem no Oscar, seria ir longe demais. Mas mesmo assim! Algumas mulheres de vestido e salto alto, e eu lá, com minha calça com aquele buraco que mais parecia que eu tinha ido pra guerra.

Bem, tudo bem, eu fiz anos e anos de teatro pra quê? Pra chegar num lugar onde vai passar "Z.É." e ficar com vergonha por causa da minha roupa? Ah-mas-de-jeito-nenhum! Então esperei a Mitcha chegar, e lá estava eu pensando, Meu Deus, pra quê? Pra quê se produzir tanto pra ver uma peça? O século XIX já passou! Atualmente as pessoas vão ao teatro para ver a peça, não para aparecer!

Quando a Mitcha finalmente chegou, fiquei feliz em me deparar com uma feliz verdade: "Essas pessoas não estão tão acostumadas a ir ao teatro, e quando elas vão, vão ao teatro Abril pra ver musical da Broadway!" (Certo, a Mitcha não falou isso, ela só falou a primeira parte da frase, mas minha cabeça fez o resto na hora.) Certo, seria julgar um pouco demais as pessoas, mas se alguém vai no teatro com aqueles cabelos, aquelas roupas e aquelas maquiagens, fica bem claro que aquelas pessoas não costumam assistir muitas peças de R$15 no Centro Cultural!

Bom, mas no final eu nem gostei da peça de qualquer jeito, então quem se importa com a minha roupa, não é mesmo?


Mauro Vilela Pietrobon

domingo, 9 de agosto de 2009

Grande... grande


Ter quatro filhos é algo fácil, o difícil é criá-los e, mais que isso, educá-los.
Tratar todos de maneira justa e igualitária, prezando e ensinando honestidade, nobreza de caráter e ética, alguns itens que compõem hombridade, é o que se torna algo impossível para alguns.
Agindo à época, algumas vezes, com a dureza típica de um pai, fez-se parecer a olhos injustos que faltava amor. Olhos esses que ainda não entendiam como o mundo girava e como a vida da porta para fora era ainda mais dura e que todo aquele trato era uma forma de treino para evitar o fracasso.
Ainda assim, com tanta responsabilidade, tantos compromissos e cobranças, brincou, divertiu, gargalhou, enfim, é pai.
Tive banzo e literalmente quase morri quando esteve fora do país por mais de noventa dias, se não me falha a memória, o que mostra quão forte era nossa ligação. Lembro-me do momento de sua chegada em casa após esse período e que minha reação foi a pior possível.
Lembro-me com carinho dos momentos de falta de energia à noite e de como era maravilhoso aqueles minutos, ou horas nas quais todos sentados na sala, à luz de uma vela, contávamos histórias. E recordo-me também da Emater-GO de Goiás-GO. Coisas que podem parecer pequenas, mas que, como muitos outros fatos, marcaram minha memória para sempre, o que mostra quão grande é a responsabilidade de um genitor na vida de um ser humano.
Obrigado por ter feito de mim o que sou, pois, mesmo com os defeitos intrínsecos a minha pessoa, tenho caráter, honestidade e ética de sobra, tudo aquilo que o senhor me ensinou.

Zé Carreiro e Carreirinho - Peito Sadio

(um das músicas que me lembram meu pai, música com letra, história)


Onde sapeei: Dicionário inFormal

sábado, 1 de agosto de 2009

Trilhos e Tempo

VILELA FILHO Osório


Como o dono deste blog pediu a mim que escrevesse uma postagem sobre um assunto do meu interesse, hoje o espaço aqui é meu.
De início, ia escrever sobre o transporte sobre trilhos, que muito me fascina. Durante a leitura de um livro que tenho lido nas últimas semanas, no entanto, resolvi mudar o tema para a questão do tempo, que, pasmem, para mim, tem tudo a ver com o transporte sobre trilhos. O porquê de esses dois temas aparentemente tão distintos estarem relacionados é que sempre sonho com metrôs, e já li que o metrô, ou qualquer outro meio de transporte sobre trilhos, tem a ver com passagem, portais, evolução etc., ou seja, ligações entre o “real” (mundo físico) e o etéreo (mundo espiritual). Como sonhos e as interpretações deles têm tudo a ver com tempo, coloco aqui um trecho do livro que tenho estudado nas últimas semanas, o “Diversidade dos Carismas: teoria e prática da mediunidade”, de Herminio C. Miranda. Nesta parte, ele comenta sobre futuro e presente e suas relações, ao comparar sua visão com a de Regina, um caso estudado no livro. Também relaciona esse tema do tempo aos desprendimentos efetuados por nós todas as noites enquanto dormimos, ainda que involuntariamente e que nos esqueçamos da maior parte do que passamos “do outro lado”. Leiam e reflitam:

“(...) Na minha opinião, os eventos já existem e nós apenas passamos por eles (...). Para Regina a teoria é outra. Acha ela que o tempo decorre em ritmos diversos e, portanto, com diferentes espaços de duração. (...) Quanto a mim, acho que o tempo é, também, um local (...). Vejamos, porém, como Regina explica sua teoria.
Ela acha que no plano invisível, onde vivem os seres desencarnados, o ritmo é muito mais acelerado do que neste em que vivemos nós, os encarnados. Segundo essa hipótese, os seres espirituais movimentam-se em outra dimensão, como se costuma dizer, na qual a velocidade dos eventos é de difícil apreensão para nós, enquanto encarnados. Porém, uma vez desdobrados, ou seja, na condição de espíritos em estado de relativa liberdade, porque ainda presos ao corpo físico, temos condição de captar o que se passa nessa outra dimensão. (...) Segundo Regina, uma vez desdobrada do corpo físico, ou seja, na condição de espírito, ela se sente livre da dimensão reservada para o ser humano encarnado e, portanto, do ritmo que lhe é próprio, e mergulhada em espírito na outra – qualquer que seja o significado disso. Nesse ritmo diferente é que se movimenta o espírito que vive em um contexto energético e não material, como o do ser encarnado. Uma vez liberada da necessidade de arrastar o corpo físico e submeter-se aos seus ritmos lentos, Regina pode assumir sua condição de espírito e viajar no tempo – rumo ao futuro ou ao passado – no ritmo mais acelerado do espírito. Como que cavalgando esse dispositivo e deslocando-se a uma velocidade muitíssimo superior à da luz, ela pode dar uma rápida ‘escapada’ até o futuro para ver as coisas que lá, naquela escala, já aconteceram, embora não aqui, onde vivemos nós, os lentos. Ao voltar ao corpo físico, reingressa ela em sua dimensão humana habitual, na qual os eventos já vistos do lado de lá ainda não ocorreram. (...)
Vivemos, como encarnados, em uma dimensão e sob condições tais que nos mantêm na posição de verdadeiras lesmas cósmicas (...). Aqui estamos impregnados de átomos, bilhões e bilhões deles, limitados a cinco sentidos básicos, contidos nos estreitos parâmetros de um cérebro biológico – que mesmo assim é um dos prodígios da natureza –, presos, enfim, a um esquema limitador como o encarcerado, que traz pesada bola de ferro acorrentada aos pés. Somos, portanto, balões cativos; pensantes, mas balões. (...) Somos como a Alice de Lewis Carrol diante do seu espelho mágico. Do lado de cá, o mundo prosaico, lento, pesado, difícil e monótono. Do outro lado do espelho, tudo é possível, porque temos o domínio do tempo. É um mundo encantado, veloz, fácil, leve, no qual podemos ir ali um pouco mais adiante e ver o caminho por onde iremos passar amanhã, depois, ou daqui a dois mil anos. (...)”

Acho interessantíssimo tudo que é tratado no texto: tempo, desprendimento, mundos etc. Importante refletir sobre essas questões, muitas vezes tão esquecidas, talvez por influência de uma vida tão corrida. Também muito interessante notar que em apenas uma postagem "inconscientemente" consegui reunir grande parte das coisas que mais me dispertam interesse: as duas vidas paralelas que temos, tempo, trem e Salvador Dalí, que ilustra a abertura.


Na foto, a obra “A Persistência da Memória” (La Persistencia de la Memoria ou Los Relojes Blandos), pintada em 1931 pelo meu pintor preferido, o surrealista Salvador Felipe Jacinto Dalí i Domènech, ou simplesmente Salvador Dalí. Essa obra que tem tudo a ver com o tema desta postagem, visto que relaciona tempo com sonho e até com movimento, vide os relógios que derretem.
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Fonte de consulta: MIRANDA, Herminio C. Diversidade dos Carismas: teoria e prática da mediunidade. São Paulo, SP: Lachâtre, 2007. 5ª edição, 1ª reimpressão.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Estrelas do Brasil

A bandeira do Brasil foi implantada em 19 de novembro de 1889. A ideia da bandeira atual foi elaborada pelo professor Raimundo Teixeira Mendes, que contou também com a participação do Dr. Miguel Lemos e do professor Manuel Pereira Reis. Quem realizou a confecção do desenho foi o pintor Décio Vilares.



ACRE - Gama da Hidra Fêmea
AMAPÁ - Beta do Cão Maior
AMAZONAS - Procyon (Alfa do Cão Menor)
PARÁ - Spica (Alfa de Virgem)
MARANHÃO - Beta do Escorpião
PIAUÍ - Antares (Alfa do Escorpião)
CEARÁ - Epsilon do Escorpião
RIO GRANDE DO NORTE - Lambda do Escorpião
PARAÍBA - Capa do Escorpião
PERNAMBUCO - Mu do Escorpião
ALAGOAS - Teta do Escorpião
SERGIPE - Iota do Escorpião
BAHIA - Gama do Cruzeiro do Sul
ESPÍRITO SANTO - Epsilon do Cruzeiro do Sul
RIO DE JANEIRO - Beta do Cruzeiro do Sul
SÃO PAULO - Alfa do Cruzeiro do Sul
PARANÁ - Gama do Triângulo Austral
SANTA CATARINA - Beta do Triângulo Austral
RIO GRANDE DO SUL - Alfa do Triângulo Austral
MINAS GERAIS - Delta do Cruzeiro do Sul
GOIÁS - Canopus (Alfa de Argus)
MATO GROSSO - Sirius (Alfa do Cão Maior)
MATO GROSSO DO SUL - Alphard (Alfa da Hidra Fêmea)
RONDÔNIA - Gama do Cão Maior
RORAIMA - Delta do Cão Maior
TOCANTINS - Epsilon do Cão Maior
BRASÍLIA (DF) - Sigma do Oitante


REPRESENTAÇÃO INVERTIDA
Na nossa bandeira, o Distrito Federal e cada estado da federação estão representados por uma estrela. São portanto 27 estrelas de oito constelações, que representam os atuais 26 estados e o Distrito Federal brasileiros.

Para identificarmos no céu essas estrelas, a primeira coisa que devemos notar é que em nossa bandeira as estrelas aparecem invertidas (espelhadas) em relação à disposição em que as vemos no céu. Isso porque segundo a Lei Nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais, as estrelas na Bandeira Brasileira devem ser consideradas como vistas por um observador "situado fora da esfera celeste".



CONSTELAÇÕES
Uma nomenclatura das estrelas, das mais utilizadas, segue a seguinte regra: em cada constelação a estrela mais brilhante recebe o nome de Alfa; a segunda mais brilhante recebe o nome de Beta; a terceira mais brilhante de Gama; e dessa forma por todo o alfabeto grego. Temos assim a Alfa, a Beta, a Gama, etc. do Cruzeiro do Sul; a Alfa, a Beta, a Gama, etc. de Escorpião; e assim por diante.

Apresentamos a seguir, constelação por constelação, a representação dos estados brasileiros em nossa bandeira. Utilizamos a notação salientada acima, sendo que em alguns casos (correspondentes a algumas das estrelas mais brilhantes) apresentamos também os nomes mais tradicionais dessas estrelas.




AS ESTRELAS E OS ESTADOS
As estrelas dispostas na bandeira brasileira não são uniformes e cada uma possui um significado. Cada estrela presente na Bandeira representa um estado brasileiro e o Distrito Federal. Além disso, todas possuem a mesma configuração, de cinco pontas. Outro item que difere uma estrela da outra é o tamanho, pois existem cinco distintos.

A distribuição das estrelas na bandeira brasileira foi feita a partir das características do céu do Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889.

Podemos notar que, de uma forma não rígida, a escolha da estrela representante de cada estado procura seguir uma correspondência entre a localização do estado no território brasileiro e a localização da estrela no céu. Assim é que os estados "centrais" do Brasil, dentre eles Minas Gerais, estão representados por estrelas do Cruzeiro do Sul; estados a oeste estão representados por estrelas do Cão Maior; etc.

Ao contrário do que muitos pensam, Alfa da Virgem, ou Spica, aquela estrela que aparece solitária sobre a faixa "Ordem e Progresso", não representa o Distrito Federal. Spica, que no céu se encontra bem ao norte, representa o estado do Pará, que, no ano de 1889, correspondia ao maior território acima do paralelo do Equador. O Distrito Federal é representado pela Sigma do Octante, a menos brilhante de todas as estrelas da nossa bandeira. Essa estrela é tão pouco brilhante que está próxima ao limite de visualização a olho nu. Ela, contudo, foi escolhida para representar o Distrito Federal por estar bem próxima ao pólo sul celeste. Assim, ela não apenas está sempre no céu (em qualquer dia e qualquer horário) para nós do hemisfério sul; como também vemos, durante uma noite, todas as estrelas girarem em torno dela.

A ideia de fazer este post surguiu porque fiquei perplexo ao descobrir que a estrela solitária da nossa bandeira não é o Distrito Federal e sim o Pará, contrariando o que aprendi na escola sobre isso. Triste né?

Onde sapeei: Observatório UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)

.................Brasil Escola

Méritos: Eduardo de Freitas - Graduado em Geografia - Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Crochê


Na última semana, recebi ótimas visitas, dois casais em períodos diferentes da semana. O segundo casal visitante fez algo ótimo por mim e que durará por toda minha existênicia: me ensinaram a arte do crochê.Me surpreendi com a rapidez com que aprendi a arte e já em três dias já estou na metade de um belo tapete utilizando desse tipo de artesanato feito com uma agulha especial que possui um gancho e que produz um trançado semelhante ao da malha ou da renda e entendo o que significa: três correntes para subir, entra na quarta casa, faz um ponto alto; duas correntes e pula duas casas e entra na terceira...rs
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Um pouco da história dessa arte
A palavra foi originada de um termo existente no dialeto nórdico, com o significado de gancho (que é a forma do bico encurvado da agulha utilizada para puxar os pontos), que também originou croc, que em francês tem o mesmo significado.
Ninguém tem certeza de quando ou onde o crochê começou. Segundo os historiadores, os trabalhos de crochê têm origem na pré-história. A arte do crochê, como a conhecemos atualmente, foi desenvolvida no século XVI. O escritor dinamarquês Lis Paludan tentou descobrir a origem do crochê na Europa e fundamentou algumas teorias, ainda que afirme não haver evidência concreta sobre o quão antiga é essa bela arte.
A mais provável é a de que o crochê se originou na Arábia e chegou à Espanha pelas rotas comerciais do Mediterrâneo. Também há indícios posteriores da técnica em tribos da América do Sul, que usavam adornos de crochê em rituais da puberdade. Na China, bonecas eram feitas com a mesma técnica. É daí a origem mais provável do crochê, por meio da técnica de costura chinesa, uma forma primitiva de bordado que foi difundida no Oriente Médio e chegou à Europa por volta de 1700.
O crochê, no entanto, só começou a ser fortemente difundido em 1800. A francesa Riego de la Branchardiere desenhou padrões que podiam ser facilmente duplicados e publicou em livros para que outras pessoas pudessem começar a copiar os desenhos. Os trabalhos com a técnica do crochê podem ser realizados com qualquer tipo de fio ou material. Tudo depende da peça a ser executada: uma toalha delicada ou uma colcha, um casaco ou um tapete resistente. Atualmente, usa-se a técnica para confeccionar variadas peças, tudo depende da criatividade de cada um.
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Onde sapeei: Wikipédia

terça-feira, 14 de julho de 2009

Clichê

foto: Thayze Darnieri




Thayze Darnieri




Ela estava totalmente perdida, não aguentava mais levar uma vida sem qualquer perspectiva, repetia dia após dia as mesmas ações, resultado do seu conformismo perante a iminente realização de um destino distante dos seus sonhos. Eis que, de súbito, surge um fio de esperança, e ela se vê automaticamente revigorada na sua nova busca. Entretanto, como nada vem de graça, ela precisaria se esforçar bastante, uma vez que, se tratava de vencer obstáculos desconhecidos. Ela tentou, mas quanto mais tentava menos entendia a lógica daquelas palavras sem sentido. Ela se desesperou. Ele entrou, exatamente pela porta na qual ela planejava fugir. Sem saber, naquele momento, conhecia o herói que a iria salvar dos percalços da sua novissíma aventura.

É, definitivamente, clichê: a velha história do mocinho que heroicamente resgata a mocinha da sua vida sem graça e sem propósitos. Mas é real, cotidiano e rotineiro (ao mesmo tempo)! E me pergunto: o que há de tão ruim em ser clichê? Antes, o que é clichê?

Originalmente, a palavra francesa clichê é o nome dado a uma espécie de matriz para impressão gráfica: uma placa em relevo ou baixo-relevo, fabricada em madeira, borracha, metal ou até nylon, usado para gravar imagens e textos por meio de prensa tipográfica. Trata-se do bisneto do carimbo, no entanto, por ser uma tecnologia dos idos do século XIX detêm um caráter quase artesanal. Portanto, cara por si só, além disso, agrega-se ao preço final a confecção do clichê e o tempo para entrega, em contrapartida, sua maior virtude é a flexibilidade para imprimir em diversos suportes com superfícies irregulares, seja em textura, maleabilidade ou tamanho, entretanto, com acabamento de qualidade superior aos artigos industriais de larga escala.

A partir disso, não se sabe nem onde nem quando, um ser de personalidade no mínimo curiosa, algumas pitadas de imaginação somada à um ótimo senso etimológico fez uso desta palavra pela primeira vez para se referir a algo que se repete com tanta frequência que já se tornou previsível e repetitivo dentro daquele contexto.
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Todavia, essa expressão idiomática de tão utilizada e repetida, desgastou-se e perdeu o sentido ou ganhou o seu próprio significado. Para tanto, o ser humano e a sua sede por eterna originalidade peca quando considera o clichê algo idiota ou bobo, uma vez que, se o considera relevante por que não citar? Só por que milhares de pessoas tiveram a mesma idéia?

Para mim, o esforço para o não-clichê é ainda mais clichê, visto que por mais que corra do estigma não irá adiantar, esse conceito é intrínseco ao existir, protelar é besteira. Viva, publique, experimente, converse e conceitue partindo da sua vontade e assim, por mais que seja clichê é você!






* Thayze Darnieri é a autora do blog verdeelaranja em um dia na qual espera ser Talvez Útil.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sentido da Vida




Nasce


Acorda

Chora

Come

Dorme


Acorda

Come

Brinca

Dorme


Acorda

Brinca

Come

Estuda

Dorme


Acorda

Come

Estuda

Brinca

Dorme


Acorda

Come

Estuda

Dorme


Acorda

Trabalha

Estuda

Come

Dorme


Acorda

Trabalha

Come

Trabalha

Dorme


Acorda

Trabalha

Come

Trabalha

Dorme


Acorda

Come

Dorme


Morre


Será um pensamento depressivo? Creio que não. Vejo apenas como um pensamento de alguém que procura por um sentido um pouco mais interessante/importante de existência.

domingo, 28 de junho de 2009

"A Pequena Sereia"


Esta semana, ouvi de uma colega de trabalho que a estória original de “A Pequena Sereia” é um pouco diferente da versão da Disney que muitos de nós conhecemos.
Tive a curiosidade de procurar a versão original e fiquei no mínimo incrível com o que li.


“A Pequena Sereia”
Hans Christian Andersen

A Pequena Sereia era a filha caçula do rei Tritão, era uma sereia diferente das outras cinco irmãs. Era muito quieta, não era difícil vê-la distante e pensativa.
Desde os dez anos, a Pequena Sereia guardava uma estátua de um jovem príncipe que havia encontrado num navio naufragado. Passava às vezes horas contemplando a estátua, que aguçava ainda mais sua vontade de conhecer o mundo da superfície. Porém esse seu desejo só poderia ser realizado quando completasse quinze anos, nessa idade é dada a permissão para as sereias nadarem até a superfície do mar. Para a Pequena Sereia esse dia especial parecia nunca chegar.
Ela acompanhava a cada ano, os quinze anos de cada uma das suas irmãs, ansiosa para que o seu dia chegasse em breve também, e escutava atenta o relato de cada uma delas sobre tudo aquilo que viram. As irmãs contavam sobre os barulhos da cidade, as luzes, o céu, os pássaros, sobre as pessoas, animais, eram tantas as novidades que só aumentava o desejo da Pequena Sereia de conhecer aquele mundo. A Pequena Sereia queria ver as cores douradas que surgiam no céu, quando o sol de escondia no horizonte. A chuva, com as nuvens cor de chumbo. Conhecer o arco-íris, as flores, as montanhas, as plantas.
Às vezes as cinco irmãs subiam juntas à superfície para passear, e a Pequena sereia ficava triste em seu quarto, no castelo, sentia uma enorme angústia e uma coisa estranha, parecia ter vontade de chorar, embora as sereias não chorem, pois não têm lágrimas. Até que o dia tão esperado chegou, o coração da Pequena Sereia saltitava de felicidade. Recebeu de presente da sua avó um colar de pérolas, símbolo da realeza.
A pequena sereia chegou à superfície na hora do pôr–do-sol. O céu estava dourado com nuvens rosadas. Ela ficou maravilhada com o que via. Ela avistou um grande navio com três mastros e nadou até ele. O céu escureceu e no navio foram acesas centenas de lanternas coloridas. A sereiazinha nadou contornando o navio e, pela escotilha do salão viu pessoas alegres, dançando. Um rapaz em especial, chamou-lhe atenção. Passadas algumas horas, o vento começou a soprar forte. A lua e as estrelas sumiram do céu e começaram a surgir trovões e relâmpagos. O mar estava revolto, ondas gigantescas atacavam o navio. Os marujos assustados, retiraram as velas do navio. As pessoas gritavam assustadas. O navio balançava muito, até que uma onda gigantesca o tombou para o lado. A escuridão foi total. Um raio iluminou o céu e a Pequena Sereia viu pessoas gritando e tentando se salvar nadando. De repente a sereiazinha viu o príncipe. Ele estava se afogando. Ela sentia que tinha que ajudá-lo. Ela nadou entre os destroços do navio e o alcançou. O jovem príncipe estava desmaiado. Ela segurou firmemente, mantendo a cabeça dele para fora da água, e flutuou com ele até a tempestade passar.
Ao raiar do sol, a sereiazinha verificou que o príncipe respirava tranquilamente. Ela ficou aliviada em ver que ele estava bem, ficou tão contente que o beijou. Nadou com ele até uma praia, o dentou na areia e escondeu-se atrás das rochas. Ela viu que existia algumas casinhas por perto, certamente alguém o encontraria. Logo uma jovem apareceu na praia e foi caminhando na direção do rapaz.
O príncipe, que até então, estava desmaiado acordou e sorriu para a moça. A moça correu para buscar ajuda e em pouco tempo o príncipe foi levado ao vilarejo. A sereiazinha ficou aliviada por ter salvado o jovem, mas ficou triste pois temia não vê-lo novamente.
A Pequena Sereia voltou para o seu castelo no fundo do mar. As irmãs a encontraram triste e quieta. Após longa insistência das irmãs, a sereiazinha contou-lhes toda a sua aventura. Uma das irmãs sabia quem era o príncipe e sabia que ele morava em um castelo à beira-mar. As seis sereias nadaram até lá. Esconderam-se atrás de uns rochedos, esperaram até que viram o príncipe e viram que ele estava bem.
A pequena sereia pensava muito no jovem príncipe. Ela daria sua vida para ser humana e encontrar-se com o príncipe nem que fosse só por um dia.
Seu pai, o rei Tritão estava preocupado com a filha, nem as festas no palácio alegravam a jovem sereia. Ela nem cantava mais nas festas, todos adoravam ouvi-la cantar, sua voz era linda. Numa noite, a Pequena Sereia tomou uma decisão: foi procurar a feiticeira do mar.
A feiticeira é uma bruxa, mora no meio dos redemoinhos, cercada de plantas cheias de espinhos e animais peçonhento e perigosos. A sereiazinha acreditava que a única pessoa capaz de ajudá-la a transformar-se em humana, seria a feiticeira.
A feiticeira concordou em lhe dar duas pernas, mas a sereiazinha só se tornaria humana se o príncipe se apaixonasse e casasse com ela. Avisou que a sereiazinha sentiria terríveis dores nas pernas para ao resto da vida e nunca mais poderia voltas ao fundo do mar. Caso o príncipe não se apaixonasse por ela e casasse com outra moça, depois da noite do casamento, o primeiro raio de sol transformaria a Pequena Sereia em espuma. A sereiazinha ficou assustada, mas aceitou correr o risco, pois queria estar com o seu amado. Em troca dos serviços da feiticeira, a jovem lhe daria a sua voz. Mesmo assim, a sereiazinha aceitou a proposta, estava decidida a tentar. A feiticeira deu-lhe um frasco contendo a poção que lhe daria as pernas. Em seguida roubou-lhe a voz.

A sereiazinha não se despediu de ninguém, nadou em direção ao palácio do príncipe. Foi então, que ela tomou a poção dada pela feiticeira. Imediatamente sentiu terríveis dores como se punhais lhe rasgassem a cauda. A dor foi tamanha que a jovem não agüentou e desmaiou.
Quando amanheceu, a princesa acordou, na praia, ao seu lado estava o príncipe, olhando-a curioso e preocupado. A sereiazinha percebeu que estava sem roupa, e possuía duas pernas no lugar de sua cauda. Cobriu-se então com seus longos cabelos. O príncipe quis saber seu nome e o que acontecera. Porém, a jovem não conseguia falar, não tinha mais sua voz. O príncipe a levou para o palácio, onde foi cuidada e alimentada.
A sereiazinha passou a viver feliz naquele lugar ao lado do príncipe. Sofria terríveis dores sempre que andava, era como se algo furasse seus pés. Mas nada era superior a sua felicidade em estar com o seu amado. Cada dia que passava, o príncipe gostava mais da Pequena Sereia. As pessoas do palácio também se encantavam com a Pequena Sereia. Porém o coração do príncipe e seus pensamentos pertenciam à jovem que o encontrara na praia, ele achava que ela o havia salvo.
Um dia a pequena sereia descobriu que o rei planejava casar o príncipe com a filha do rei vizinho. Eles fariam uma viagem de navio para conhecer a futura noiva. A Pequena Sereia ficou muito triste, se o príncipe se casasse com outra ela morreria. Ficou cheia de esperança quando o jovem príncipe lhe confidenciou que nãos e casaria com a jovem escolhida pelo seu pai, pois já amava outra moça.
A sereiazinha acompanhou a família real na viagem. Na hora em que conheceu a futura noiva, o príncipe ficou encantado, era a mesma moça da praia. A Pequena Sereia viu que o príncipe estava apaixonado. Naquela mesma noite ele casou-se com a jovem princesa, a moça da praia. Enquanto todos festejavam, a princesa sofria de tristeza. Foi então para o convés observar o mar. Nesse momento ela viu suas irmãs, todas de cabelos curtos. Deram seus cabelos à feiticeira em troca de um punhal mágico. A Pequena Sereia precisaria matar seu amado com aquele punhal, antes do amanhecer, assim, poderia voltar a ser sereia e viver no fundo do mar. A sereiazinha muito triste pegou o punhal, foi até o quarto do príncipe e vendo-o dormindo tranquilo ao lado da sua esposa, saiu correndo dali.
A sereiazinha tinha um coração bom, e seu amor era verdadeiro, não poderia jamais matar o seu amado. Sendo assim, ela se dirigiu ao convés do navio, já estava amanhecendo. A sereiazinha, então, atirou-se no mar, no mesmo instante o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, e assim o feitiço se realizou, a Pequena Sereia virou espuma branca do mar.

De fato eu fiquei meio chocado. Dores insuportáveis, possibilidade de homicídio, final infeliz??? Não tem cara de um tradicional conto infantil.
Conversando com uma outra colega, tive uma visão diferente da coisa. Lendo com olhos de uma pessoa menos sensível, é possível ver uma moral da estória e inclusive deveria sim ser lida para crianças com uma idade um pouco mais avançada. Todo o texto apenas reflete a impulsividade de alguns adolescentes, que são capazes de fazer coisas que os colocam em risco. A feiticeira disse que ela sentiria dores e mesmo assim ela quis; disse também que ela perderia a voz, algo que para ela era muito importante, e mesmo assim ela quis e o fez sabendo que nunca mais veria sua família e que ainda poderia acabar morrendo. Fez o que queria mesmo sabendo das possíveis consequências e no final, quando tudo deu errado, apenas a sua família estava ao seu lado, família esta que ela renegou em nome de uma paixão. Pelo menos teve o bom senso de não matar o seu amado para se salvar, demonstrando assim não ser tão egoísta.
Outros autores reescreveram a estória criando um final feliz para a sereia e o seu amado.
Os Estúdios Disney também fizeram uma versão para esse clássico da literatura infantil. Nesse, a pequena sereia chama-se Ariel, uma sereia alegre, curiosa, cheia de amigos e o final é do jeitinho que muitos sonham: MUITO FELIZ! Ou como diz a minha segunda colega, a mais seca: SEM MORAL DA ESTÓRIA!


Onde sapeei: Q Divertido