ACRE - Gama da Hidra Fêmea
AMAPÁ - Beta do Cão Maior
AMAZONAS - Procyon (Alfa do Cão Menor)
PARÁ - Spica (Alfa de Virgem)
MARANHÃO - Beta do Escorpião
PIAUÍ - Antares (Alfa do Escorpião)
CEARÁ - Epsilon do Escorpião
RIO GRANDE DO NORTE - Lambda do Escorpião
PARAÍBA - Capa do Escorpião
PERNAMBUCO - Mu do Escorpião
ALAGOAS - Teta do Escorpião
SERGIPE - Iota do Escorpião
BAHIA - Gama do Cruzeiro do Sul
ESPÍRITO SANTO - Epsilon do Cruzeiro do Sul
RIO DE JANEIRO - Beta do Cruzeiro do Sul
SÃO PAULO - Alfa do Cruzeiro do Sul
PARANÁ - Gama do Triângulo Austral
SANTA CATARINA - Beta do Triângulo Austral
RIO GRANDE DO SUL - Alfa do Triângulo Austral
MINAS GERAIS - Delta do Cruzeiro do Sul
GOIÁS - Canopus (Alfa de Argus)
MATO GROSSO - Sirius (Alfa do Cão Maior)
MATO GROSSO DO SUL - Alphard (Alfa da Hidra Fêmea)
RONDÔNIA - Gama do Cão Maior
RORAIMA - Delta do Cão Maior
TOCANTINS - Epsilon do Cão Maior
BRASÍLIA (DF) - Sigma do Oitante
REPRESENTAÇÃO INVERTIDA
Na nossa bandeira, o Distrito Federal e cada estado da federação estão representados por uma estrela. São portanto 27 estrelas de oito constelações, que representam os atuais 26 estados e o Distrito Federal brasileiros.
Para identificarmos no céu essas estrelas, a primeira coisa que devemos notar é que em nossa bandeira as estrelas aparecem invertidas (espelhadas) em relação à disposição em que as vemos no céu. Isso porque segundo a Lei Nº 5.700, de 1º de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos símbolos nacionais, as estrelas na Bandeira Brasileira devem ser consideradas como vistas por um observador "situado fora da esfera celeste".
CONSTELAÇÕES
Uma nomenclatura das estrelas, das mais utilizadas, segue a seguinte regra: em cada constelação a estrela mais brilhante recebe o nome de Alfa; a segunda mais brilhante recebe o nome de Beta; a terceira mais brilhante de Gama; e dessa forma por todo o alfabeto grego. Temos assim a Alfa, a Beta, a Gama, etc. do Cruzeiro do Sul; a Alfa, a Beta, a Gama, etc. de Escorpião; e assim por diante.
Apresentamos a seguir, constelação por constelação, a representação dos estados brasileiros em nossa bandeira. Utilizamos a notação salientada acima, sendo que em alguns casos (correspondentes a algumas das estrelas mais brilhantes) apresentamos também os nomes mais tradicionais dessas estrelas.
AS ESTRELAS E OS ESTADOS
As estrelas dispostas na bandeira brasileira não são uniformes e cada uma possui um significado. Cada estrela presente na Bandeira representa um estado brasileiro e o Distrito Federal. Além disso, todas possuem a mesma configuração, de cinco pontas. Outro item que difere uma estrela da outra é o tamanho, pois existem cinco distintos.
A distribuição das estrelas na bandeira brasileira foi feita a partir das características do céu do Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889.
Podemos notar que, de uma forma não rígida, a escolha da estrela representante de cada estado procura seguir uma correspondência entre a localização do estado no território brasileiro e a localização da estrela no céu. Assim é que os estados "centrais" do Brasil, dentre eles Minas Gerais, estão representados por estrelas do Cruzeiro do Sul; estados a oeste estão representados por estrelas do Cão Maior; etc.
Ao contrário do que muitos pensam, Alfa da Virgem, ou Spica, aquela estrela que aparece solitária sobre a faixa "Ordem e Progresso", não representa o Distrito Federal. Spica, que no céu se encontra bem ao norte, representa o estado do Pará, que, no ano de 1889, correspondia ao maior território acima do paralelo do Equador. O Distrito Federal é representado pela Sigma do Octante, a menos brilhante de todas as estrelas da nossa bandeira. Essa estrela é tão pouco brilhante que está próxima ao limite de visualização a olho nu. Ela, contudo, foi escolhida para representar o Distrito Federal por estar bem próxima ao pólo sul celeste. Assim, ela não apenas está sempre no céu (em qualquer dia e qualquer horário) para nós do hemisfério sul; como também vemos, durante uma noite, todas as estrelas girarem em torno dela.
A ideia de fazer este post surguiu porque fiquei perplexo ao descobrir que a estrela solitária da nossa bandeira não é o Distrito Federal e sim o Pará, contrariando o que aprendi na escola sobre isso. Triste né?
Onde sapeei: Observatório UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)
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Méritos: Eduardo de Freitas - Graduado em Geografia - Equipe Brasil Escola