domingo, 9 de agosto de 2009

Grande... grande


Ter quatro filhos é algo fácil, o difícil é criá-los e, mais que isso, educá-los.
Tratar todos de maneira justa e igualitária, prezando e ensinando honestidade, nobreza de caráter e ética, alguns itens que compõem hombridade, é o que se torna algo impossível para alguns.
Agindo à época, algumas vezes, com a dureza típica de um pai, fez-se parecer a olhos injustos que faltava amor. Olhos esses que ainda não entendiam como o mundo girava e como a vida da porta para fora era ainda mais dura e que todo aquele trato era uma forma de treino para evitar o fracasso.
Ainda assim, com tanta responsabilidade, tantos compromissos e cobranças, brincou, divertiu, gargalhou, enfim, é pai.
Tive banzo e literalmente quase morri quando esteve fora do país por mais de noventa dias, se não me falha a memória, o que mostra quão forte era nossa ligação. Lembro-me do momento de sua chegada em casa após esse período e que minha reação foi a pior possível.
Lembro-me com carinho dos momentos de falta de energia à noite e de como era maravilhoso aqueles minutos, ou horas nas quais todos sentados na sala, à luz de uma vela, contávamos histórias. E recordo-me também da Emater-GO de Goiás-GO. Coisas que podem parecer pequenas, mas que, como muitos outros fatos, marcaram minha memória para sempre, o que mostra quão grande é a responsabilidade de um genitor na vida de um ser humano.
Obrigado por ter feito de mim o que sou, pois, mesmo com os defeitos intrínsecos a minha pessoa, tenho caráter, honestidade e ética de sobra, tudo aquilo que o senhor me ensinou.

Zé Carreiro e Carreirinho - Peito Sadio

(um das músicas que me lembram meu pai, música com letra, história)


Onde sapeei: Dicionário inFormal

2 comentários:

Thayze Darnieri disse...

... é mais dificil entender um pai, pq eles sao menos sentimentais, mas nem por isso deixam de amaar.

fiquei até inspiradaa!

railer disse...

bela homenagem.